sábado, 8 de setembro de 2018

Convento de Santo Antonio do Paraguaçu

Setembro 2018
Belas e tristes surpresas no Recôncavo baiano. 

Na Estrada de Santo Amaro para Cachoeira há uma saída para São Francisco do Paraguassu, a estrada estava em boas condições e são apenas 25 km até a pequena vila. Não é difícil obter informações para chegar ao Convento (uma pergunta pelas ruínas pode ser entendida).


A primeira visão ao chegar em automóvel é interessante mas não revela toda a beleza da obra, que afinal foi construída para ser admirada a partir do rio.
Imagem do site do IPHAN (aqui)

Há um aviso da Cúria de Salvador, já antigo, sobre a cobrança de uma taxa para visita, mas tudo pareceria abandonado e sem sinal de vida. Já quase de saída, vimos uma jovem no interior e descobrimos ser possível a visita.

Quase todo o conjunto está em ruínas. A igreja tem as paredes preservadas sem nada de mobiliário. Sr. Antonio, o guardião da área, informou que restaram somente a cruz e imagem. Quando visitamos havia um altar de PVC, resultado de uma gravação de um casamento de novela realizado por uma emissora.

No site IPHAN encontramos (aqui):
"Nome atribuído: Convento de Santo Antônio de Paraguassú: igreja e ruínas
Localização: Vila de São Francisco de Iguape, às margens do rio Paraguassú, distrito de Iguape – Cachoeira-BA
Número do Processo: 280-T-1941
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 173, de 25/09/1941
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 239-A, de 25/09/1941
Descrição: A igreja foi sagrada em 1660, segundo data na portada, mas não concluída, apesar do noviciato já estar funcionando desde 1654. Em 1824, deixou de ser noviciato, sendo posteriormente abandonado e vendido, em 1915, para José Mariano Filho, que removeu os azulejos, lavabo e retábulos. O sítio em que se localiza a igreja e o convento é plano, ligeiramente elevado com relação ao rio Paraguassú. A igreja está recuada, mas uma das alas do convento se estende até o lagamar. Antecede a igreja um cais que se articula com o grande adro murado através de escadaria e terraços. Localizado em um dos terraços está a base do cruzeiro, elemento característico dos Conventos Franciscanos, de base poligonal de arenito, esculpido com máscaras. A igreja, construída em pedra e cal, é envolvida por corredores superpostos e tribunas. Sua planta com sacristia transversal é típica dos franciscanos do Nordeste. Seu frontispício é do tipo escalonado, construído sobre galilé em abóbadas de aresta, e modulado por uma trama de pilastras e cornijas. A torre encontra-se recuada com terminação em cúpula. O interior da igreja possuía barras de azulejos, piso formado por sepulturas com tampa de madeira, forros em gamela e abóboda. Há vestígios de azulejos na galilé e no claustro.
Observações: O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN. O Convento está aberto à visitação pública mediante autorização prévia da família Santana, residente em Cachoeira. Funciona ainda para culto religioso eventual e para reuniões da comunidade.

Fonte: Iphan.” como não há data na página (visualizada em 08/09/2018) não sabemos se o contato com a família Santana continua válido. O sobrenome de Sr. Antonio que orientou nossa visita não é Santana (não solicitei autorização para divulgar o seu sobrenome).


Antes de partir, ainda foi possível observar um belíssimo por do sol.
Outras informações, e boas fotos, sobre o conjunto de Santo Antonio do Paraguaçu estão disponíveis na Wikipedia (aqui) e no site do World Monument Fund (aqui).

É impressionante que uma edificação tão imponente tenha sido usada intensamente por tão pouco tempo e depois abandonada com risco de perdas irreparáveis, como já aconteceu no Convento de Santo Antonio do Paraguaçu. Os ciclos econômicos.são cruéis mas não precisamos abandonar o patrimônio histórico.


Nota: Fiquei em dúvida entre Paraguaçu ou Paraguassu. O que encontrei pareceu correto: “…na Reforma Ortográfica de 1943 foi decidido (e isso continua vigendo com o Novo Acordo) que (1) em vocábulos originários de línguas ágrafas (sem escrita), como todas as nossas línguas indígenas e todas as africanas que entraram aqui no período da Escravidão, e (2) em vocábulos originários de línguas com alfabetos exóticos (entenda-se: todos os alfabetos que não forem o Alfabeto Latino — Grego, Cirílico, Hebraico, Japonês, etc.) NUNCA usaremos o CH, os SS e o G, mas sim o X, o Ç e o J: açaí, Iguaçu, Paraguaçu, miçanga; xaxim, Hiroxima, xale, paxá; acarajé, mujique, jiló, etc….” (aqui).
Contudo o site do IPHAN (aqui) traz Convento de Santo Antônio de Paraguassú.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Mais uma vez em Lençóis (Chapada Diamantina)


Um longo tempo sem postar. Algumas viagens não registradas, embora devesse haver escrito sobre elas
.
Entre a primeira viagem à Chapada em 2014 (a foto de início é da viagem de 2014) e esta do final de 2017, fizemos uma viagem bem interessante por lá com os netos (se conseguir algo da lembrança registrarei).

Esta foi a primeira vez que enfrentamos os 20 km do Aeroporto até Lencois numa van. Sempre alugávamos carro mas desta vez não pretendemos fazer muitos passeios. O intuito é bestar pela cidade.  No mais, nesta primeira tarde, revimos os velhos conhecidos: Estalagem do Alcino e Cozinha Aberta. 
Como esperado, nada mudou. Ainda bem, tanto por que desejávamos que não houvesse mudado quanto porque da última viagem para esta passou muito pouco tempo. Afinal estivemos aqui no período de carnaval e estamos de volta no Natal do mesmo ano. 

A Estalagem de toda la vida - pelo menos da vida em Lencois. Difícil imaginar uma casa com mais jeito de Lençois e, no entanto, construída do zero nos anos 90, a partir da foto da casa que existia no lugar. Além do prazer de rever o próprio Alcino, sempre conhecemos gente interessante. Muitos que, como nós, já estiveram antes por aqui e retornam com frequência. 

Na Estalagem, o jambeiro dando tanto jambo que é possível colher jambo até na Ixora sob sua copa. 

O Cozinha Aberta, o nosso restaurante preferido em Lençóis, não defrauda. A entrada de Sopa de tomates com camarão estava deliciosa e o gnocchi de batata-doce saboroso. O serviço é sempre atencioso. Acabamos não conhecendo bem outros restaurantes pois voltamos ao Cozinha Aberta mais de uma vez por viagem. 

Ainda na primeira noite desta visita, mais um clássico, a festa de Natal open house dos amigos americanos. Um ambiente muito agradável com quase todos os estrangeiros de Lençóis, muitos locais (boa parte locais por adoção) e alguns visitantes bissextos, como nós. 

Para não repetir sempre as mesmas escolhas, no 2o dia (dia de Natal) fomos no restaurante O Bode, um buffet de comida caseira regional. Além do bode, esperado pelo próprio nome do restaurante, encontramos godó, palma, carne de sol e rabada. Uma comida honesta mas nada excepcional. O serviço é eficiente os preços são baratos. 

A temperatura tem estado elevada e, embora a umidade não esteja muito alta, é penoso andar pela cidade durante o dia. Após as 19 horas há uma queda razoável na temperatura e visível melhora no conforto térmico, o que  permite andar mais confortavelmente. Como esta sensação não é só minha, a cidade fica bem mais animada e com muita gente na rua após as 20 horas. A siesta é uma boa opção em Lençóis. 

Estivemos no Bar Bosa e a experiência foi boa. Pedimos o quibe de forno e, embora a apresentação num formato de cúpula e o ponto da carne fossem distintos do que o nome do prato sugeria, o gosto agradou. Não deixa de ser uma conquista conspirando que comemos quibe de abóbora. O serviço é bastante cortês embora um pouco lento.  

O Azul é um outro clássico para nós. Até que tentamos variar de restaurante em Lençóis, mas as opções não estão à altura. Voltamos ao Azul, o bom restaurante do hotel Canto das Águas. A caipirinha é bem feita e o hambúrguer é um dos melhores que comi. O ambiente é agradável principalmente na varanda com vista para o Rio Lençóis.

Conhecemos o acervo de Afranio Peixoto (mais sobre ele na Wikipedia), instalado na casa onde nasceu. O acervo não é muito rico e é pouco atraente para o visitante leigo. Uma pena, trata-se de um médico de Lençóis, formado em Salvador e que foi Presidente da Academia Nacional de Medicina e da Academia Brasileira de Letras (escreveu vários romances), além de Reitor da Universidade do Distrito Federal (RJ).

Provavelmente, iniciamos nesta viagem duas futuras tradições, o churrasco na casa de Abel e o queijo de Dmitri.

Não esquecemos de registrar aqui trilhas e passeios. Não falamos deles pois não os fizemos mesmo. Aproveitamos a boa companhia dos amigos e caminhamos pela cidade sem grande compromisso. Vale a pena!









sábado, 21 de fevereiro de 2015

Taxistas no Rio

Uma estranha exigência que observo nos taxistas no Rio: o cliente deve conhecer o caminho para o lugar onde deseja ir. Chegam alguns a ficar manifestamente irritados.  

Não sei a origem desta exigência de todo modo sem sentido numa cidade que recebe tantos turistas.  Eu, para não despertar tal mau humor, tenho olhado os roteiros no Waze antes de embarcar.

Lembro, coisa de velho, quando os motoristas de táxi eram simpáticos por lá. Conversa mole agradável. Certezas na política, no futebol, em tudo. Mesmo que o caminho ficasse mais longo, e mais caro, era um adicional justo pela dedicação na conversa. 

Tudo isto porque peguei um motorista das antigas há poucos dias. Conclui que a espécie do motorista de taxi como se espera está ameaçada mas não extinta. Motoristas que sabem o caminho e conversam sem reclamar de tudo, raros mas ainda os há. 

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Andaraí, com Igatu e Poço Azul. Chapada Diamantina, Bahia.


A cidade de Andaraí não chega a merecer uma visita, mas no município há pontos interessantes para visitar. Estivemos em Andaraí numa 2a-f e a cidade estava bem animada com uma feira movimentada, mas nada chamou a atenção.

Igatu 
Iguatu é chamada por alguns como a Machu Picchu brasileira mas isto é um exagero. As aparências são bem superficiais: ambas ficam em montanhas e ambas têm ruínas. As diferenças são importantes: Machu Picchu é o século XV e tem uma altitude de 2.400m e Iguatu do século XIX numa altitude de 800m. Sem falar que as paredes das construções de Macchu Pichu estão bem mais conservadas. 

Sem levar em conta a comparação com Machu Picchu, tivemos duas boas experiências por lá e ambas com o mesmo nome: o distrito de Igatu e o restaurante Água Boa. É que Iguatu é água boa, em tupi.
O vilarejo merece a visita a despeito da dificuldade de acesso. A partir da saída na BA asfaltada são  7 km de estrada de pedra em subidas e descidas algo tortuosas.

A pequena vila (com 376 habitantes, segundo Néu) tem uma aparência calma e uma arquitetura interessante. As vistas são bonitas, com visão para o vale ao fundo. O lugar que nos pareceu mais interessante foi o das ruínas da época do garimpo. Há várias construções com paredes de pedra sem argamassa semi destruídas. Estivemos lá na 2a-f e o Museu estava fechado e não tivemos perna para ir até a Rampa do Caim.

O restaurante Água Boa, em Igatu, é ótimo. Comemos o Godó de entrada e estava muito bom. O Baião de Dois, com carne de sol e pirão de leite, muito bem feito além de bastante farto. A carne poderia ser menos passada (lembre de pedir isto). A batida de mangaba com cachaça Abaíra é ótima.
O atendimento de Neu é 10. Simpático e eficiente!

Poço Azul
O Poço Azul é muito bonito e tem um acesso relativamente fácil. São 8 km de acesso em estrada de terra a partir da saída da estrada estadual para Nova Redenção. O acesso ao poço propriamente dito é relativamente fácil, não muito íngreme e com degraus e corrimão.

sábado, 27 de dezembro de 2014

Lençóis, Chapada Diamantina - Bahia


É inacreditável, até para mim mesmo, que um baiano venha pela primeira vez à Chapada somente aos 61 anos de idade. A sensação de perda de oportunidade é ainda maior ao conhecer um pouco a região. A Chapada (com área semelhante à dos Países Baixos) tem uma geografia muito variada, com vegetação distinta em cada área e com muitos pássaros. O que mais atrai atenção são as inúmeras quedas d’água, cachoeiras e grutas nos seus morros.

Lençóis
Lençóis preservou uma boa parte da arquitetura do período da garimpagem, provavelmente em decorrência do rápido declínio econômico. A cidade hoje tem um economia quase totalmente dependente do turismo. A influência é tão forte que o comércio fecha à tarde até às 16’00 e depois permanece aberto até bem mais tarde que o horário comercial usual. Isto decorre da presença maciça dos turistas visitando atrações naturais fora de cidade durante o dia.

Há ruas bastante animadas e numerosas lojas de artesanato e bons restaurantes.

Estalagem do Alcino
A Estalagem é um excelente lugar para ficar em Lençóis e explorar a Chapada Diamantina. A casa é moderna mas reproduz o casarão que desabou no local. A decoração é muito interessante e eclética, com peças feitas pelo próprio Alcino, incluindo muitos azulejos decorados nos banheiros, por exemplo.
As grandes atrações da Estalagem são o próprio Alcino e o café da manhã:
Alcino é um artista muito atencioso com os hóspedes e conhece bastante a região, pelo que faz indicações ótimas para excursões, assim como boas sugestões de restaurantes na Chapada.
O café da manhã é o mais sofisticado e variado que já experimentei em qualquer lugar. Uma enorme oferta de frutas, bolos, geleias e outras guloseimas muito bem feitas. Como requinte extra, muitos produtos variam a cada dia (tomamos quatro desjejuns e houve novidades em todos eles). Tudo servido “quentinho" à medida que se consome.
Os móveis são antigos o que confere um charme extra. Há quartos com banheiro completo e ar condicionado com bastante conforto. 
Considerei um ponto muito positivo não haver televisão e telefone nos quartos. Também muito simpático é ter um filtro de barro com água fresca para uso dos hóspedes no andar de cima.
Se voce tem limitação de movimentos, peça previamente um quarto no andar de baixo. A escada de metal, em estilo antigo, não é das mais fáceis de usar.

Soy Libre  
Alugamos um carro na Soy Libre. Ficar com o carro dá muita liberdade na escolha dos passeios e no ritmo das visitas. O dono da locadora, Eduardo Guimarães, foi muito simpático e eficiente e, além disto, é um bom guia na região. Conhece bem e não é “invasivo”.
Por uma taxa adicional, ele levou o carro até o aeroporto e nos acompanhou até lá no retorno. 
O aeroporto merece um comentário adicional. Só há sinal para telefonia celular da Vivo e é intermitente, nem sempre funciona. Quanto às outras operadoras, nada de sinal. Assim, não deixe para fazer contato a partir de lá e nem confie em consultas pela internet das suas reservas. Uma velha e boa cópia em papel das suas reservas é uma boa medida.

Casa da Geleia
A Casa da Geleia (na Pousada Casa da Geleia, ao lado da Estalagem) vende uma grande variedade de geleias feitas com muito esmero por Lia, e oferece "provas" dos diversos sabores. Gostamos bastante. Quem gosta de pimenta (forte) não pode perder a geleia de pimentas (pois é feita com uma mistura de diversas pimentas). Lia entende bem de pimenta!

Restaurantes
Comemos bem em Lençóis, o nosso preferido foi o Cozinha Aberta. Ainda ficaram para uma próxima vez dois restaurante bem recomendados: O Bode e o Absolutu (escrito assim mesmo).

Cozinha Aberta
Tivemos uma excelente experiência no Cozinha Aberta. O menu oferece boas opções com uma mistura bem interessante de receitas da cozinha europeia com ingredientes regionais.
A entrada de Batata da Serra serviu para revelar um ingrediente local muito saboroso. Batata comida sem cozer, com azeite e sal. 
O prato de massa de arroz com camarão fresco e legumes estava excelente! Bem temperado e muito saboroso. (Para quem não tem hábito de pimenta, deveria estar um pouco forte neste aspecto).
O sorvete de chocolate com toque de pimenta também é muito bom.
Voltamos lá (nos 4 dias que ficamos na região) e comemos a Roupa Velha que é uma versão moderna e sofisticada da velha receita caseira. Muito bom também.

Restaurante Azul no Hotel Canto das Águas em Lençóis
O restaurante fica no Hotel Canto das Águas, com acesso aberto a não hóspedes, e as mesas da varanda ficam à beira do rio: uma corredeira com água corrente garante o canto prometido.
A comida é adequada, porções generosas e alguma criatividade nas receitas, embora nada excepcional. A apresentação dos pratos deixa a desejar.
Carta de vinhos reduzida e com preços um pouco acima do esperado para a qualidade.
O atendimento é bom. O pessoal é bem capacitado e muito simpático. Tivemos atendimento de Elvis que realizou um bom atendimento com muita simpatia.

Natural (Rua das Pedras) sanduíches e crepes
Uma lanchonete e creperia bem pequena, na Rua das Pedras, com produtos de boa qualidade e bem preparados. O chocolate em barra elaborado por eles é muito bom. 

sábado, 18 de outubro de 2014

Campo Grande

Acho que foi minha primeira visita a Campo Grande e foi a trabalho. Há vários pontos positivos na cidade:
pessoal muito simpático;
cidade arborizada e com parques bem amplos;
ruas largas e com trânsito que flui.
Estes aspectos no são triviais para uma cidade com cerca de 850.000 habitantes.

Não tive tempo de visitar nada, mas a pessoa que me levou à reunião foi simpática a ponto de fazer pequenos desvios para mostrar algumas coisas da cidade.

Fazia um calor muito grande quando cheguei à noite, no dia seguinte estava infernal. 
Só ao final de tarde melhorou ao cair uma tempestade.

Casa do Peixe

Rua Dr. João Rosa pires, 1030Campo Grande

Um restaurante sem muita sofisticação mas com uma boa variedade de peixes bem preparados.
O buffet de saladas e acompanhamentos é razoavelmente limitado. 
Os peixes são servidos em rodízio e são bem saborosos.
Serviço ruim, demorado e sem muita atenção ao cliente, embora os garçons tentem ser simpáticos quando aparecem.

Restaurante Navarro
R. Dom Aquino, 2055 - Amambai, Campo Grande
Um bom restaurante para um almoço simples. Funciona em regime de buffet com muitas opções de comida. 
A parte de salada e frios é bem variada e tem pão caseiro e pita. Nos pratos quentes há peixe, frango e carne. Eu só provei o frango (com quiabo) que estava muito saboroso).
O ponto forte são as sobremesas, apresentadas em porções bem pequenas o que permite provar uma variedade delas.
Eu voltaria com gosto.

Novotel Campo Grande
Não deveria haver muito a dizer de um Novotel, afinal o aspecto forte das cadeias é a previsibilidade. 

O problema é que há muito a dizer:
O hotel está em reforma e isto não é avisado na reserva;
O local do café da manhã é muito pequeno para o numero de mesas o que causa circulação muito difícil;
Os móveis na recepção e no local do café são velhos e sujos;
Problema na atribuição dos quartos: uma pessoa, que estava na mesma reunião que eu, encontrou uma pessoa no quarto que lhe havia sido atribuído; na segunda noite, no meu quarto havia um chocholate e uma carta de boas vindas para um casamento do qual eu no era convidado.

O meu quarto não teve outros problemas, como limpeza (outras pessoas se queixaram também disto) nem funcionamento dos aparelhos, wifi (lento, mas funciona) e banheiro.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Montreal no final de setembro


Mais uma passada rápida para deixar as anotações de restaurantes e hotel em Montreal. Passagem rápida para uma reunião de trabalho.
Montreal não é a cidade dos meus sonhos, mas também não é um pesadelo. Tem um ar meio fake em tudo, mas a parte histórica tem edifícios bonitos.
O clima estava bom, sem muito frio neste final de setembro e começo de outubro, e as árvores com lindas cores outonais.


Café Pavé 
243 Notre-Dame O., Montreal
Bons sanduíches em ambiente rústico
Uma boa surpresa o Café Pavé, em ambiente em rústico, a oferta de sanduíche é sofisticada. Eu escolhi o Pavé Buenos Aires e achei excelente. A carne não é a melhor do mundo, mas o pesto e o restante do tempero o tornam um dos melhores sanduíches que já comi. A salada que escolhi como acompanhamento também estava muito boa.
Não é o local mais barato do mundo: o sanduíche com uma taça de vinho tinto da casa custaram 22 CAN. Bem, Montreal não é mesmo barata e Vieux Montreal menos ainda.

Bistro Modavie
1 Rue St. Paul Ouest, Montreal
Boa comida e jazz em Montreal
Havia estado para almoço no bistro há alguns anos e resolvi voltar na minha primeira viagem de novo a Montreal. Um ponto positivo lembrar do local após alguns anos;
O restaurante estava bem cheio, com muito locais. Só tinha a opção de jantar no balcão do bar, como já faziam outras pessoas, e resolvi ficar. Outro ponto positivo para o bistro.
A experiência voltou a ser boa de novo. Ambiente sem muita sofisticação, mas com bom serviço e boa comida. No jantar ainda há uma vantagem adicional, jazz ao vivo. Quando fui, uma segunda-feira, havia uma dupla de violão e voz com muito boa escolha de repertório.
Pedi o Steak and frittes que estava muito bom e uma taça de Pinot Noir da Africa do Sul que também foi bem honesto.
Recomendo!

Vieux Port Steakhouse
39 rue Saint-Paul Est, Montréal.
Não recomendo!
Um restaurante ENORME, com muitas mesas para grupos grandes. Isto já é um sinal para ter cuidado. A cozinha costuma não ser bem cuidada nestes espaços muito grandes.
A minha experiência confirmou o sinal: comida sem muito gosto e serviço muito fraco. 

Restaurant Papillon
85, rue St-Paul Est
Uma boa opção de comida boa em ambiente simples
Não havia tido indicações do restaurante. Procurava algo para comer na Vieux Montreal e acabei entrando no Papillon. Pensei tratar-se de um restaurante italiano, pois indica “Pasta and Pizza” mas a aparência do ambiente é de um restaurante fast-food de cadeia americana. Esta decepção é ainda maior quando se observa uma mesa sem toalha e guardanapo de papel (sem muita qualidade). Como havia olhado o Menu fora, sabia que serviam várias opções de culinária francesa. Acabei ficando.
A sopa de tomate como entrada estava boa e o coelho em molho de maple com amêndoas, me agradou bastante.
Os preços não diferem dos restaurantes do local (bem turístico). O serviço foi muito bom, atento e com muita simpatia.

Hotel Nelligan
Bom hotel com excelente atendimento
O Nelligan é muito bem situado na Rua St-Paul Ouest, a rua das galerias de arte e de bons restaurantes e bem perto do Palácio dos Congressos. Dá para visitar todo o Vieux Montreal e ir até downtown a pé.
O hotel é bem confortável, com quartos espaçosos e bem equipados. O serviço é um dos pontos altos do hotel. Pessoal profissionalmente atencioso.

Não é um hotel barato, mas o preço é comparável a outros da área, que é bem turística.