quinta-feira, 17 de maio de 2012

Qual a companhia melhor para obter bilhetes com milhas?


Um artigo interessante do Wall Street Journal compara a facilidade de obter passagens com milhas dos programas de fidelidade.
A Gol aparece bem.
Veja o artigo completo (aqui).

Tóquio: miscelânea


Várias coisas chamam a atenção em Tóquio e uma delas é o trânsito.  Para uma cidade com 13 milhões de pessoas é surpreendente que o transito seja tão bom.  O trânsito de Tóquio é melhor que o de Salvador, sem dúvida.  Não parece haver muito mistério: eles utilizam muito o sistema público de transporte. Usei o metrô num domingo à tarde para um trajeto longo e estava sempre cheio (e silencioso, os japoneses quase não falam no metrô). Não cheguei a usá-lo nos dias de semana, mas deve ser MUITO cheio. Outro fator que explica o bom trânsito é a disciplina e a paciência dos motoristas.  Nada de maluquices e imprudência.
Outro aspecto muito saliente é o grande número de pessoas sempre na rua. Por indicação, estive em Shibuya no início da noite de domingo. Uma praça enorme com uma multidão impressionante e muito jovem. Não consegui fotografar bem a movimentação da multidão quando o sinal abre. Em cada ponto da praça se concentra muita gente à espera do sinal e quando este abre parece uma invasão: se deslocam enormes grupos de todos os pontos e o chão praticamente desaparece. Não era um dia de festa e muito menos de carnaval. Além da enorme quantidade de gente me surpreendeu que todas as lojas estivessem abertas num domingo à noite. 
Muito interessante um cientista ser a figura da nota de 1.000 yens (figura acima do post). Noguchi foi um importante bacteriologista japonês que fez carreira na Rockefeller University (Hideyo Noguchi (野口 英世 Noguchi Hideyo?, November 9, 1876 – May 21, 1928), also known as Seisaku Noguchi (野口 清作 Noguchi Seisaku?), was a prominent Japanese bacteriologist who discovered the agent of syphilis as the cause of progressive paralytic disease in 1911; segundo a Wikipedia).  Já tivemos no Brasil cientistas nas cédulas, mas, com tantas mudanças de moeda, as que homenageiam cientistas não circulam mais. 
Mais um registro: estive no Miraikan, um grande museu de ciência avançada, muito interessante. Era um dia que o museu estava fechado, mas a Embaixada providenciou uma visita. Além de ver algumas salas, pude observar os testes de um novo equipamento de transporte individual da Honda, que funciona sem uso das mãos. O controle é feito pela inclinação do corpo do condutor (pode se ver no fundo da foto abaixo). Lá encontrei o Diretor, o astronauta Mamoru Mohri, uma pessoa muito popular no Japão e a foto e notícia foram colocadas no Facebook da Embaixada (aqui).



segunda-feira, 14 de maio de 2012

Tóquio : comida


Poucos restaurantes na região de Asakusa possuem cardápio em inglês. Apesar da minha pouca intimidade com a comida japonesa, entrei num restaurante que me pareceu bem típico - só havia japoneses … Sem cardápio em inglês não sabia o que escolher. Fui até a vitrine e fotografei o que queria e mostrei à garçonete. Entendi porque muitos restaurantes aqui têm um molde plastificado de diversos pratos expostos no exterior. 
A minha escolha foi por um prato seguro pois combinava duas das minhas preferências - macarrão e ovo (figura ao lado). Após provar a comida passei a admirar muito mais ….. os italianos. Eles fizeram uma formidável transformação no produto oriental original!!! Quem provou a massa oriental e notou que poderia produzir algo saboroso tem muito mérito.  Para completar o desastre o ovo era cru (apesar de ter certeza no modelo da vitrine parecia estalado) e misturado com uma gororoba de batata doce (segundo entendi da garçonete que falava inglês).  Bem … não preciso dizer mais nada e mantenho o nome do restaurante em sigilo, até porque não o sei. 
Sai e tomei um sorvete, este sim bom, pois não muito doce. À noite fui um restaurante espanhol, o Monte Azul, continental kitchen. Esta descrição “continental kitchen” me fez conferir se não era chinês ou coreano, afinal são o continente mais próximo do Japão. Deve ser uma descrição feita por um britânico para quem o continente é sempre o europeu). Comi bem: calamares à galega e uma favada.
Convidado para almoçar num excelente restaurante: Toufuya Ukai (Shiba, Tokyo). Um belo jardim e com contraste bem estilo Tóquio, o calmo e bonito jardim fica exatamente abaixo de uma das maravilhas tecnológicas japonesas: uma grande torre metálica vermelha (foto acima). Além do jardim, o espaço muito amplo e um ótimo ambiente. Garçonetes em trajes típicos e muito cuidadosas e gentis. A comida ….. bem a especialidade do restaurante é o tofu. Devo confessar que um tofu mergulhado numa sopa de soja não é o meu prato predileto mas este foi um dos pontos altos dos seis ou sete mini-pratos. A sobremesa era um bolo de não sei o que com uma cobertura doce com uma bolinhas …. de soja.
Outro convite: para jantar e comida japonesa. Outro restaurante tradicional Nome? Peguei o cartão na saída, mas tanto o cartão como o site são todos em japonês e não entendi nem o nome. O ambiente como se fosse uma antiga vila japonesa. Cada grupo numa sala, sentado no chão e mais seis ou sete pratos parecidos com os do almoço, porém com menos tofu. A sobremesa foi uma surpresa um pequeno bolo de chá verde com uma bola de sorvete também de chá verde. Gostei dos sorvetes japoneses!
Amanhã ainda estarei aqui o dia todo, mas o convite para almoço é da Embaixada do Brasil e teremos comida ocidental. 

domingo, 13 de maio de 2012

Tóquio: a chegada


A viagem tão longa a partir do Brasil tira um pouco do ânimo para chegar em Tóquio, mas cheguei bem e com vontade de conhecer um pouco da cidade no tempo entre as reuniões. Foi preciso usar um pouco desta boa vontade para saber, ao chegar às 9’00 da manhã no hotel que o quarto só poderia ser usado às 15’00. Mas eles tinham uma oferta especial, poderiam me deixar entrar ao meio dia e por estas três horas de conforto eu SÓ teria que pagar mais meia diária. Uma barganha…., mas decidi esperar pelas 15’00. Passear, almoçar e retornar perto das 15’00.
O hotel por si merece um comentário. O quarto simples mas confortável tem até máquina de lavar roupa (logo na entrada do quarto mesmo) onde também fica um chinelo e uma calçadeira. Ou seja entre no quarto sem sapatos. Usar os aparelhos não é fácil sem qualquer comando em inglês. Deu para ligar a TV e passar os canais. Desligar a TV após descobrir que não havia canais em inglês e o programa mais excitante no final da tarde de domingo era uma disputa de sumô. A vista do quarto é de … prédios, exceto por uma área que se vê um campo de beisebol e um cemitério. A proximidade me pareceu adequada, a monotonia do beisebol combina e prepara para o vizinho.
Trocar dinheiro - fácil. As máquinas de banco têm a opção de português e falam com sotaque brasileiro. Aliás isto já tinha chamado minha atenção ao mostrar o passaporte. Após a agente colocar o passaporte na máquina todas as informações passaram para português.
Tíquete de metrô - menos fácil. A máquina tem instruções em inglês mas eu não entendia (continuo sem) o sistema de tarifação. O passe de um dia resolveu. O metrô com um mapa adequado, como em todos os lugares civilizados, permite se movimentar pela cidade. (Foto abaixo do mapa de trens).
Rodrigo da Embaixada do Brasil tinha me dado algumas indicações além do mapa do metrô. Estação de Gaiemmae, muito perto do hotel, linha G3 para  Asakusa.
Asakusa (foto acima) é o único bairro de Tóquio com alguma coisa do passado japonês. O restante de Tóquio é muito moderno, entre terremotos e guerras sobrou pouca coisa antiga de pé. As construções e roupas me pareceram algo artificiais, mas o comportamento japonês é tradicional. Muita gente na rua e comprando. Poucos turistas em relação aos locais.