A viagem tão longa a partir do Brasil tira um pouco do ânimo para chegar em Tóquio, mas cheguei bem e com vontade de conhecer um pouco da cidade no tempo entre as reuniões. Foi preciso usar um pouco desta boa vontade para saber, ao chegar às 9’00 da manhã no hotel que o quarto só poderia ser usado às 15’00. Mas eles tinham uma oferta especial, poderiam me deixar entrar ao meio dia e por estas três horas de conforto eu SÓ teria que pagar mais meia diária. Uma barganha…., mas decidi esperar pelas 15’00. Passear, almoçar e retornar perto das 15’00.

O hotel por si merece um comentário. O quarto simples mas confortável tem até máquina de lavar roupa (logo na entrada do quarto mesmo) onde também fica um chinelo e uma calçadeira. Ou seja entre no quarto sem sapatos. Usar os aparelhos não é fácil sem qualquer comando em inglês. Deu para ligar a TV e passar os canais. Desligar a TV após descobrir que não havia canais em inglês e o programa mais excitante no final da tarde de domingo era uma disputa de sumô. A vista do quarto é de … prédios, exceto por uma área que se vê um campo de beisebol e um cemitério. A proximidade me pareceu adequada, a monotonia do beisebol combina e prepara para o vizinho.
Trocar dinheiro - fácil. As máquinas de banco têm a opção de português e falam com sotaque brasileiro. Aliás isto já tinha chamado minha atenção ao mostrar o passaporte. Após a agente colocar o passaporte na máquina todas as informações passaram para português.
Tíquete de metrô - menos fácil. A máquina tem instruções em inglês mas eu não entendia (continuo sem) o sistema de tarifação. O passe de um dia resolveu. O metrô com um mapa adequado, como em todos os lugares civilizados, permite se movimentar pela cidade. (Foto abaixo do mapa de trens).
Rodrigo da Embaixada do Brasil tinha me dado algumas indicações além do mapa do metrô. Estação de Gaiemmae, muito perto do hotel, linha G3 para Asakusa.
Asakusa (foto acima) é o único bairro de Tóquio com alguma coisa do passado japonês. O restante de Tóquio é muito moderno, entre terremotos e guerras sobrou pouca coisa antiga de pé. As construções e roupas me pareceram algo artificiais, mas o comportamento japonês é tradicional. Muita gente na rua e comprando. Poucos turistas em relação aos locais.