domingo, 17 de novembro de 2013

Sing Miller does exist!

Não estava louco ao falar sobre Sing Miller no post sobre o Preservation Hall in NOLA (aqui). Para evitar uma consulta psiquiátrica, Aldina localizou o LP comprado há tanto tempo! Foto acima.
Agora falta conseguir digitalizar as músicas para ouvi-las na era digital.

Duas coisas:
O LP foi mesmo autografado.
No CD comprado nesta viagem de 2013 (The Best of Early Years Preservation Hall), há uma música por Sing Miller (Nelly Gray).


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Tax free USA

Eu nunca havia ouvido que há devolução de imposto aos viajantes nos EEUU, mas há. Ou melhor, pelo menos na Louisiana há.
A primeira vez que soube da détaxe foi em Paris. Se um turista compra algo que será usado no exterior pode ser ressarcido de (parte) do imposto pago. A loja emite um documento a ser mostrado juntamente com o produto no aeroporto no momento do embarque para o exterior. Após o que o recurso é devolvido. Depois, vi o mesmo mecanismo na Espanha. De algo semelhante nos EEUU, não tinha notícia.
A Lousiana tem Tax Free Shopping. O mecanismo é simples (como se esperaria dos EEUU). Necessário mostrar:
Passaporte com visto e carimbo de entrada;
Cópia da passagem ida e volta (com permanência não superior a 90 dias);
O original dos recibos e voucher emitido na loja de venda.
A Macy’s faz o reembolso na hora (cobrando uma taxa, logicamente). Basta ir até Consumer’s Office com os documentos e você já sai com cash. Eles fazem este serviço para todas as lojas participantes e não somente para as compras da Macy’s. Este ponto é importante: nem todas as lojas participam do programa.
Na verdade se tiver o itinerário da viagem (impresso) ou o crachá de uma conferência eles aceitam e fazem a cópia lá mesmo.
Se o recibo for original eles a Macy’s faz o voucher, se o recibo for cópia, é necessario trazer o voucher da loja participante. 
A Macy’s mantém um posto de atendimento no Louis Armstrong International Airport e também é possível obter o reembolso pelo correio.
Não vi nada disto em NYC. Deve existir em outros Estados, mas não tenho conhecimento.

Eppur si muove!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

New York - Trattoria e espresso

Tive uma boa experiência na Trattoria dell’Arte (7a Ave entre 56th e 57th St; defronte ao Carnegie Hall). Lógico que a comida é italiana, a mais frequente em NYC. Muito boa a comida, serviço atencioso e preços honestos. Gostei dos aspargos com buratta de entrada e da lasanha de 101 folhas de principal (ou Appetizer e Entrée à americana). O tiramisu é MUITO bom! ("de toda la vida”) e uma porção que é quase um almoço. 
Até o espresso é bom na Trattoria (curto e em xícara pré-aquecida) o que não é o costume nos EEUU, NYC incluída. O espresso nos EEUU vem em volume exagerado (e não muito concentrado) e colocado num recipiente desproporcionalmente grande para o volume, o que esfria o café antes que se consiga tomá-lo. Melhor não tentar tomar café e aproveitar o coffee.

Desde a primeira vez que estive nos EEUU entendi que café e coffee não são a mesma coisa. Após tentar várias marcas de café e várias concentrações das marcas mais promissoras, constatei que é impossível preparar café com o pó elaborado para coffee. Passei a tomar coffee como uma bebida distinta do café. Na verdade, cheguei a gostar, e mesmo sentir falta, de coffee. Os bons coffees são uma boa bebida. Quando os americanos começaram a provar outras formas de café, o coffee começou a ser designado de “americano" para distingui-lo do espresso e outras bebidas derivadas do Coffea arabica. O espresso preparado nos EEUU começa a sofrer um processo de diluição semelhante ao coffee, de tal maneira que o espresso dos EEUU não é mais o espresso e pode ser tomado frio (uma propriedade importante do coffee). Ou seja, o “espresso americano” não é mais espresso, com o agravante que manteve o nome italiano, o que confunde. Teria sido melhor que o designassem “express”.

sábado, 2 de novembro de 2013

New York: José Bonifácio e produtos de beleza

Andando no parque ao fundo da Biblioteca Pública deparo-me com uma estátua em tamanho natural de um personagem antigo. Gravado na pedra de sustentação o nome “Andrada” chamou-me a atenção. É mesmo o José  Bonifácio de Andrada e Silva e a estátua foi uma doação do Brasil em 1953. As inscrições identificam Bonifácio como “Statesman, Scientist, Author" Esta é a primeira vez que vejo a estátua, ou melhor que lembro de havê-la visto. Posso tê-la visto antes e nem lembrava. 
Uma outra visão do Brasil tive na CVS: Brazilian Keratin Therapy, vi produtos com Açai também, mas não os fotografei. Para o pessimista, baixamos muito o nível em relação à visão de Bonifácio. Para o otimista, a inovação tecnológica começa a dar frutos no Brasil. Escolha seu lado.


O que fazia na seção de produtos de beleza? Exercia a segunda atividade mais praticada por brasileiros nos EEUU: Buscava encomendas. A atividade mais frequente, lógico, é realizar as próprias compras.