segunda-feira, 4 de novembro de 2013

New York - Trattoria e espresso

Tive uma boa experiência na Trattoria dell’Arte (7a Ave entre 56th e 57th St; defronte ao Carnegie Hall). Lógico que a comida é italiana, a mais frequente em NYC. Muito boa a comida, serviço atencioso e preços honestos. Gostei dos aspargos com buratta de entrada e da lasanha de 101 folhas de principal (ou Appetizer e Entrée à americana). O tiramisu é MUITO bom! ("de toda la vida”) e uma porção que é quase um almoço. 
Até o espresso é bom na Trattoria (curto e em xícara pré-aquecida) o que não é o costume nos EEUU, NYC incluída. O espresso nos EEUU vem em volume exagerado (e não muito concentrado) e colocado num recipiente desproporcionalmente grande para o volume, o que esfria o café antes que se consiga tomá-lo. Melhor não tentar tomar café e aproveitar o coffee.

Desde a primeira vez que estive nos EEUU entendi que café e coffee não são a mesma coisa. Após tentar várias marcas de café e várias concentrações das marcas mais promissoras, constatei que é impossível preparar café com o pó elaborado para coffee. Passei a tomar coffee como uma bebida distinta do café. Na verdade, cheguei a gostar, e mesmo sentir falta, de coffee. Os bons coffees são uma boa bebida. Quando os americanos começaram a provar outras formas de café, o coffee começou a ser designado de “americano" para distingui-lo do espresso e outras bebidas derivadas do Coffea arabica. O espresso preparado nos EEUU começa a sofrer um processo de diluição semelhante ao coffee, de tal maneira que o espresso dos EEUU não é mais o espresso e pode ser tomado frio (uma propriedade importante do coffee). Ou seja, o “espresso americano” não é mais espresso, com o agravante que manteve o nome italiano, o que confunde. Teria sido melhor que o designassem “express”.

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